terça-feira, 26 de julho de 2011

Servidores e usuários avaliarão qualidade dos serviços do HUB

Adriana Mesquita
Da Assessoria de Comunicação do HUB

Preocupados com a funcionamento da instituição, profissionais da Divisão de Recursos Humanos (DRH) do Hospital Universitário de Brasília iniciam hoje pesquisa para avaliar a satisfação de pacientes e familiares, bem como as relações e condições de trabalho dos servidores do hospital. Eles poderão apontar soluções aos problemas existentes na assistência à população. Organizadores esperam atingir 95% do público alvo.

A equipe usará questionário desenvolvido pelo Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde (PNASS), elaborado pelo Ministério da Saúde e por secretarias ligadas à pasta. O PNASS avalia os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), buscando a identificação de oportunidade, a possibilidade de melhoria e a implementação de padrões de conformidade dos serviços de saúde, bem como o incentivo à cultura avaliativa.

O programa é constituído por quatro critérios de avaliação que possibilitam a visão ampla da realidade do atendimento prestado: Roteiro de Padrões de Conformidade, Indicadores, Pesquisa de Satisfação dos Usuários; Pesquisa das Relações e Condições de Trabalho.

Pedro Roberto Cantelli, chefe do DRH do hospital, considera os formulários fundamentais no planejamento da gestão e do sistema de saúde. “Os dados são essenciais à tomada de decisões, pois nos proporcionam uma visão de fora e nós precisamos dessas informações para detectar as necessidades de cada setor”.

Cerca de cinco pessoas estão responsáveis pela coleta de dados. Já a Divisão de Custo e Planejamento (DCP) fará a consolidação dos resultados. Segundo Cantelli, a aplicação do questionário vai possibilitar a identificação dos problemas existentes a fim de serem solucionados. “Faremos uma pesquisa bem ampla para ver onde estão os gargalos e assim encontrar os caminhos possíveis para melhorar os nossos serviços”, explica.

Usuários
Os primeiros a serem entrevistados serão os usuários, inicialmente pacientes da internação e do ambulatório e seus familiares. No mês de agosto, a pesquisa será voltada para os profissionais do hospital. O processo verificará as condições de acesso da população, o grau de satisfação dos usuários e a relação de trabalho dos profissionais.

Para a psicóloga Fabíola Araújo Fortes, chefe do Centro de Desenvolvimento de Pessoal da DRH, este estudo vai mostrar como os participantes vêem o hospital. Ela ressalta a importância da colaboração de todos: “os pacientes e familiares precisam nos ajudar a melhorar nossos serviços, expondo sua opinião sobre o HUB. Já os servidores podem expressar o que sentem em relação ao trabalho desenvolvido aqui”.

O total de participantes ainda não foi definido pela DRH. No entanto, a equipe espera atingir o maior número de pessoas dentro de um prazo ainda a ser estipulado. “A idéia era atingir 100% do público alvo, mas sabemos que isso é praticamente impossível. Então estipulamos, por meio de cálculos, um total de 95% de entrevistados. A margem de erro é de 5%”, explica Fabíola.

Os interessados em responder à pesquisa podem procurar a DRH, ligar no ramal 5476 ou ainda solicitar a presença da equipe responsável pela aplicação do formulário nos setores.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Profissionais e alunos do HUB criam bula para facilitar uso correto de medicamentos

Adriana Mesquita
Da Assessoria de Comunicação do HUB

Uma equipe de profissionais e alunos do Hospital Universitário de Brasília elaborou bulas em linguagem de fácil compreensão e colocou à disposição dos usuários de remédios. Além de expor uma comunicação simples e clara, os autores desenvolveram inovações, como o uso de cores para estabelecer associação entre a gravidade da situação e as placas de sinalização de trânsito.

Disponíveis desde junho de 2011, as bulas de gravidez e lactação e de cardiologia descrevem, de um modo simples e objetivo, como e em quais situações se deve usar o remédio e informam sobre alterações que podem acontecer com o usuário. Além disso, trazem advertências e cuidados a respeito do modo correto de preparo, manuseio e aplicação desses medicamentos.

O modelo começou a ser elaborado em 2009, após a publicação da RDC 47/09 que regulamentou novas regras de elaboração das bulas para facilitar a compreensão dos usuários. As orientações são destinadas aos pacientes e profissionais de saúde do HUB.

Segundo Patrícia Medeiros, professora de Farmacologia da UnB e umas das coordenadoras da iniciativa, o material é semelhante às bulas comuns, com identificação do medicamento e informações ao paciente. No entanto, a novidade é o uso de cores."Lançamos mão de ilustrações, comparando o conteúdo da bula com as informações do semáforo de trânsito, sendo contraindicado a cor vermelha, precaução a cor amarela e a cor verde medicamento com menos restrições terapêuticas".

Disponível na internet, o novo material informativo traz ainda um tópico de como entender a bula, do que fazer quando o paciente esquece de tomar a medicação. Ao final de cada bula há um link que possibilita a impressão deste documento.

As bulas foram validadas com os pacientes da Clínica Médica do HUB, durante um ano, até que se atingisse uma linguagem acessível a todos os níveis culturais. “Notamos que as pessoas tinham certa dificuldade em compreender as bulas tradicionais; então tivemos a idéia de desenvolve-las com a participação dos pacientes para facilitar o entendimento de todos”, explica Patrícia Medeiros.

Ela lembra que existem dois tipos de bulas e que por isso pode haver o mesmo medicamento nas duas publicações. É o caso do losartana (remédio para o tratamento de pressão alta, insuficiência do coração e proteção dos rins de pacientes diabéticos que possuem perda de proteína na urina). “O objetivo não é promover a automedicação, e sim entendimento claro de cada subitem composto na bula essencialmente técnica”, observa a professora.

Alessandra Menezes, docente da Farmácia Clínica do HUB, que também participou da elaboração, destaca a importância da clareza das bulas para um tratamento bem-sucedido: “O paciente bem informado tende a utilizar os medicamentos corretamente, porque conhece suas necessidades e os riscos do não-tratamento. Além disso, ele próprio pode monitorar se o remédio está promovendo os efeitos desejados pelo médico, ou não”.

Além das professoras, o cardiologista Hervaldo Sampaio Carvalho, o ginecologista Antônio Rodrigues e o chefe do Centro de Ginecologia e Obstetrícia do HUB, Alberto Carlos Moreno Zaconeta, também são responsáveis pela concepção e produção do material.

As bulas são distribuídas aos pacientes pelos médicos do HUB, após receberem alta do hospital, e podem ser encontradas nos sites http://fs.unb.br/bula/ e http://fs.unb.br/bulasdecardiologia.

RDC 47/09

Publicada em setembro de 2009 pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a resolução estabelece novas regras para as bulas de medicamentos no Brasil. Dentre as determinações previstas está o uso de linguagem de fácil acessibilidade, clareza nas informações, aumento no tamanho da letra e conteúdos padronizados.

Durante o primeiro semestre de 2010, as primeiras bulas começaram a ser adequadas às novas determinações. Até fevereiro deste ano, duzentas e duas bulas de medicamentos comercializados no Brasil já haviam sido aprovadas e publicadas no Bulário Eletrônico.

A primeira resolução a tratar de mudanças tanto no tipo de linguagem quanto na formatação da bula foi a RDC n°. 140, de 29 de maio de 2003, que regulamentou e dividiu esta orientação em dois tipos: para paciente e profissional de saúde.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Eduardo Paes diz que CEG era "sujeito oculto"

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse que a Companhia Estadual de Gás (CEG) era tratada como sujeito oculto até agora em relação às explosões dos bueiros pelas ruas da cidade. As declarações do prefeito aconteceram depois que mais uma galeria pegou fogo na madrugada desta quarta-feira, na capital.

Para a prefeitura, muitos dos acidentes têm relação com vazamentos de gás nas redes subterrâneas de energia.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Corinthians sela acordo com Odebrecht para construção do Itaquerão

O Corinthians anunciou de forma oficial nesta terça-feira que fechou contrato com a construtora Odebrecht para a construção do estádio Itaquerão nos moldes exigidos pela Fifa para ser a sede da Copa do Mundo de 2014.

Segundo o site oficial do clube, a obra custará R$ 820 milhões e contará com linhas de crédito e financiamentos disponíveis para a Copa. Em comentário, Boris Casoy disse que tudo indica que o estádio estará pronto para o mundial; o comentarista critica a entrada de dinheiro público na obra.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pacientes do HUB com obesidade querem ter acesso à medicação gratuita

Adriana Mesquita
Da Assessoria de Comunicação do HUB

O Hospital Universitário de Brasília promoveu na semana passada palestra com representantes da Defensoria Pública da União. A partir deste primeiro encontro, os pacientes portadores de obesidade grave atendidos no HUB criarão uma agenda de trabalhos junto à equipe de profissionais do hospital, cujo objetivo é garantir a todos os pacientes o acesso a medicação e atendimentos necessário.

Luciane Maria Rodrigues, 40 anos, é atendida no HUB desde os 7 anos. A artesã sofreu violência sexual e por isso desenvolveu a obesidade. Em 2009, quando pesava 198 quilos ela se submeteu à cirurgia de redução de estômago. A partir de então, devido ao custo, ela começou a ter problemas para conseguir a medicação essencial ao tratamento da obesidade grave.

Luciene procurou a DPU, onde oficiais de justiça obtiveram liminar para que o Ministério da Saúde (MS) fornecesse os medicamentos. ”Não foi fácil, mas um ano depois tive meus medicamentos garantidos”, diz. Agora, grávida de três meses, ela luta para que o mesmo direito seja concedido aos colegas.

- Preocupo-me com estas pessoas, pois muitas delas têm dificuldade até de se locomover. Eu quero que cada um aqui seja assistido como deveria e me empenho para que todos consigam os remédios, que custam caros e são necessários ao nosso tratamento.

De acordo com Ricardo Salviano, defensor público da União, a DPU presta assistência jurídica integral aos usuários destes serviços, promovendo o encontro do paciente com o Ministério da Saúde (MS) e setores ligados à pasta. “Nós assistimos os pacientes juridicamente. Por isso, não estamos aqui para resolver os problemas de vocês, mas para fazer a mediação com os órgãos responsáveis”, esclareceu Salviano.

Segundo ele, o MS tem que cumprir todo o protocolo para tratamento do portador de obesidade grave, não apenas realizar o procedimento cirúrgico. È o que está previsto na portaria 1.570, DE 28 de junho de 2007.

- O Sistema Único de Saúde (SUS) tem que disponibilizar gratuitamente os medicamentos para estes pacientes que realizam cirurgia bariátrica na rede pública, no entanto, cada caso tem que ser avaliado individualmente.

Diante da preocupação dos pacientes com a dificuldade em conseguir remédio após procedimentos cirúrgicos, Nilzélia Oliveira, assistente social da DPU, reconheceu a dificuldade de conseguir tratamento na rede pública e ressaltou a importância da conscientização por parte da população da precariedade desses serviços.

- Se uma pessoa é informada de que existe um serviço precário na esfera pública, isso pode ajudar no tratamento, no sentido de impulsioná-la a não desistir e correr atrás de seus direitos.

Programa
O HUB tem 1.102 inscritos no Programa de Obesidade Grave e Cirurgia Bariátrica. Destes, 525 já foram atendidos. Em um período de três meses, o paciente passa pela avaliação de uma equipe multidisciplinar, e, caso seja necessário, o usuário é encaminhado para a cirurgia.

Além do HUB, apenas o HRAN (Hospital Regional da Asa Norte) é credenciado para atender pacientes com obesidade grave na rede pública do Distrito Federal.

Os interessados que desejam atendimento da DPU precisam apresentar CFP, identidade, comprovantes de residência e de renda (carteira de trabalho ou contra cheque), além do relatório da equipe multidisciplinar, detalhando o estado de saúde. Quem já tem processo em andamento na Justiça deve apresentar este documento à DPU. O atendimento é feito na SCRN 704/705, Bloco "C", n° 40/45/48 Asa Norte - CEP: 70.730-630 -Brasília/DF

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Andrei Meirelles: "Maggi é dono de companhia de transportes"

Em comentário à rádio CBN, Andrei Meireles disse que com a saída de Alfredo Nascimento do Ministério dos Transportes, o Planalto gostaria de efetivar o atual secretário- executivo da pasta, Paulo Sérgio Passos, mas encontra resistência do PR, que prefere um deputado ou um senador do partido. Na avaliação do jornalista, a outra aposta da presidente Dilma Rousseff, o senador e empresário Blairo Maggi (PR-MT), é uma substituição problemática, uma vez que Maggi é dono de uma companhia de transporte marítimo que já se beneficia de programas do próprio Ministério.

Para ele, o fato do empresário ser simbolo da luta ruralista, o apadrinhamento político do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, além do envolvimento de ex-secretários em suposto esquema de corrupção em MT, são para o comentarista pontos que impedem Blairo Maggi de assumir o cargo.

Roseann Kennedy: memorando diz que baratas infestam ministério

Em comentário à rádio CBN, Roseann Kennedy destacou o memorando do Ministério das Cidades, redigido pelo assessor especial do ministro Mário Negromonte e encaminhado ao secretário executivo da pasta e ao setor de logística, com o assunto dedetização. No documento, o assessor pede providências urgentes para dar fim às baratas que infestam o gabinete. Para a comentarista, o texto é aparentemente irônico.


De acordo com a jornalista, por meio da assessoria de comunicação o Ministério informou que o memorando não reflete a realidade, mas que apenas foi utilizado exagero na linguagem, cuja intenção era acelerar o cronograma de dedetização, e que o funcionário responsável pelo texto recebeu advertência .

Doce Desafio ensina a driblar a diabete e conseguir qualidade de vida

Adriana Mesquita
Da Assessoria de Comunicação do HUB

Em 2010, Altimira de Oliveira, 73 anos, descobriu que estava com diabete, após ter uma consulta médica no Hospital Universitário de Brasília. No mesmo dia, a aposentada participou de uma palestra do programa Doce Desafio e decidiu conhecer o serviço.

Hoje, ela vai ao Centro Olímpico da UnB, onde o projeto é desenvolvido, três vezes por semana para praticar exercícios físicos e se informar sobre a doença. “Lá encontrei um grupo unido, de pessoas dedicadas que têm ajudado no meu tratamento”, garante a aposentada. Para Altimira, o programa é um incentivo para pessoas na mesma situação. “Se fosse em casa, teria preguiça de me exercitar”, diz.

Foto: Adriana Mesquita/ACSHUB

Dança de salão, caminhada, musculação, alongamento, futebol e vôlei. Estas são as várias modalidades de exercícios oferecidos pelo programa Doce Desafio. Além das atividades físicas, os participantes recebem ainda orientações de como manter a doença sobre controle e evitar complicações.

De acordo com um dos organizadores do programa e professor de Educação Física da UnB, Rafael França de Medeiros Dantas, desde 2001, quando este serviço ainda era um projeto de ação continua, mais de 2 mil pessoas já foram beneficiadas. Segundo ele, o objetivo é mostrar aos diabéticos, através de exercícios e informações, que é possível ter uma vida normal. “Quem tem a doença pode comer tudo, desde que em quantidades e horários adequados” afirma.

Antes das atividades, os participantes passam por um processo de testes, no qual são realizadas medições de pressão e glicemia para verificar a condição do diabético e indicar a atividade ideal de cada caso. “Observamos através dos exames laboratoriais e dos testes físicos que eles evoluíram e aprenderam a aceitar mais o convívio com a doença”, explica o professor.

Coordenado pela professora Jane Dullius e monitorado por alunos e profissionais de várias áreas de conhecimento, o programa atende pacientes diabéticos. Os monitores são voluntários capacitados para as atividades e palestras. Para José Américo, 70, que participa há seis meses do Doce Desafio, as atividades físicas e as orientações melhoraram seu quadro.“Os resultados obtidos nas últimas medições comprovam que minha pressão baixou de 18 para 13”, garante.

Além de ajudar a manter a glicemia dentro dos níveis desejados e contribuir para a manutenção do peso corporal, o programa tem ainda finalidade acadêmica: serve para que alunos de iniciação científica pesquisem e produzam artigos científicos sobre a doença.

O serviço

O programa Doce Desafio atende à população todas às segundas, quartas e sextas- feiras, de 8h30 às 10h30 e de 14h30 às 16h30, durante o período das aulas na UnB, no Centro Olímpico. Para os diabéticos que desejarem participar do programa é necessária a apresentação de exames médicos. As turmas são formadas por cerca de 25 pessoas.

De acordo com coordenadores, o serviço tem dificuldades em encontrar parcerias para dispor dos medicamentos necessários ao seu funcionamento.

Os Interessados em participar ou ajudar devem entrar em contato pelo telefone (61) 3107 2556 ramal 247, pelo e-mail diabetes@unb.br ou pessoalmente na sala do Doce Desafio. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.